Flores - Luísa Sonza & Vitão

Nos decadentes estágio finais de uma sociedade, o comportamento bizarro se prolifera, e é legitimado pela cultura dominante. Está bem diante dos nossos olhos, por trás do brilho das telas de led. Veículos de comunicação fazem da patologia um fetiche. O AshleyMadison.com é uma rede social de namoro online, voltado para pessoas que já estão em um relacionamento ou seja para a traição. Na "nova ordem cultural" pseudo progressista, normalizou-se a infidelidade e naturalizou-se a pedofilia.

Tudo isso tem a intenção de nos puxar para baixo, e uma vez que absorvemos esse tipo de degeneração, nosso filtro moral é irremediavelmente danificado. Estudos mostram que quanto mais assistimos á TV, mais deprimidos ficamos, até mesmo para as pessoa ativas, otimistas, que mantém a saúde mental, e não é surpesa alguma devido a visão deformada e corrupta da humanidade, que é perpetuada pela televisão. Somos o seu gado e estamos sendo criados para a escravidão

A cultura popular também é hipersexualizada. Não é um exagero notar que as imagens sexualizadas, as quais somos bombardeados pela TV, são infinitamente mais liberais do que eram somente 25 anos atrás. Está explícito que este processo de hipersexualização normalizou a traição e a infidelidade. É tipo a mentalidade: " se todos fazem porque não eu?" A hipersexualidade na cultura popular chega a deixar relacionamentos arruinados e casamentos fracassados. A cultura popular está nos deixando tristes e solitários. Veja o culto à celebridade, para alguém ser famoso era necessário ter um talento de verdade, e isso não mais que 20 anos atrás. Agora o grau de fama que uma celebridade alcança é diretamente proporcional ao volume de depravação, de mal gosto que infligem no mundo. A vulgaridade substituiu o talento, quanto mais vulgar e ostentoso, melhor.

.......................................................................................O ciúme é um problema?..........................................................................

a instituição do casamento sempre foi um escudo contra o ciúme. O ciúme é um problema? sim! mas desde que o mundo é mundo ele existe e causa muito problema e a gente tinha inventado um jeito de conter esse problema. Um cara sai na rua, ele sabe que qualquer mulher que esta lá é de alguem, isso muda tudo, o ponto é, observamos que: ou usamos esse respeito mutuo que os homens tem uns pelos outros pra ajudar o problema ou vamos reclamar disso e não deixar que o casamento resolva esse problema. Sem o casamento a desordem cresce sem que ninguém faça nada para resolver.

Atualmente, as poucas mulheres que se casam, transformam o casamento em uma várzea, por estarem cheias de direitos e vazias de deveres. A "dessacralização" do casamento, a secularização do casamento ou seja o governo e o estado tirarem da mão da igreja, isso não é um problema novo, isso sempre existiu e nunca deu tanto errado quanto agora. O problema não é que o casamento foi dessacralizado de votos religiosos e contratos seculares, o problema é que esses contratos ficam sendo constantemente modificados e agora toda semana querem mudar as regras do jogo de um casamento que ja aconteceu e daí então nem sabemos oque de fato vai acontecer quando nos casamos, amanhã mudam a regra, e daí você sei lá, por exemplo vira um criminoso porque faz alguma coisa com a sua mulher que passa a ser crime. O problema é que a lei fica mudando toda hora não para ajudar a instituição a funcionar melhor mas pra ajudar as pessoas a evadir a responsabilidade melhor.

Encare a questão pelo fato de o quanto que a mulher fica na separação, como uma sacanagem com o homem, só que ao mesmo tempo podemos encarar como uma mera taxa. O divórcio é uma punição, mas será que é uma punição suficiente para não ter esse efeito reverso? Isso acaba banalizando o casamente o por consequencia multiplica o problema que tentaram resolver. As regras ficam sendo criadas para facilitar que as pessoas descumpram o acordo, para melhorar a situação de quem quer descomprir o acordo, seja o homem ou a mulher.

O casamento invoca o apoio da sociedade porque todo mundo vai la e reconhece que ele é um sacrfício, e que ele é um sacrifício importante para a próxima geração e se você começa a transformar o casamento em uma várzea, ele não vai mais invocar respeito nenhum, porque realmente, qualquer um pode casar por qualquer razão, separar por qualquer razão. As sociedades só sobrevivem quando elas se devotam para as gerações futuras e elas entram em colapso como o império romano quando os prazeres e caprichos dos vivos usurpam a herança dos que ainda não nasceram. Claramente o casamento não é mais a mesma instituição porque ela não faz as coisas para as quais servia, ele não serve mais como um elo entre a geração presente e a geração futura, ele não serve mais para ser um escudo contra o ciúme generalizado dos homens, a violência causada por problemas relacionados a ciúme. E ele acaba também não servindo para fazer as crianças crescerem, porque se todo mundo pode se separar de qualquer jeito, isso acaba virando secundário.

A função do casamento tradicional não pode ser efetivamente comprida por um elo do estado ou por nenhuma outra instituição, porque o amor não é o princípio fundamental. As sociedades em que o voto do casamento dão lugar ao contrato de prazer sexual estão desabando. Eis que o ideal de sacrifício sumiu da cultura secular, permanece apenas na cultura religiosa e de maneira bem ínfima, apenas em nichos bastante devotos. É a cultura dos Direitos, "a sociedade me deve coisas", logo, todos devem me dar coisas de graça. Não existe sacrifício num mundo assim.