O amor por Schopenhauer - Mini Documentário

A vida humana é uma curiosa e interessante contradição. Ao mesmo tempo em que possuímos uma óbvia grande carga genética do homo sapiens, relacionada ao raciocínio, a lógica. Também temos o fardo (ou não) de trazer uma carga genética dos antecessores do sapiens, ligadas ao instintos mais animalescos. Assim é a vida humana uma tentativa de equilibrar nossos instintos que não se adaptam a vida em sociedade ao sistema da razão, do raciocínio, de oque devemos ou não fazer para buscar qualidade de vida e felicidade.

Schopenhauer dizia que nós somos como macacos e que o amor é a forma que a natureza encontra para a espécie se perpetuar ou seja é algo puramente natural, biológico, como se o amor não existisse enquanto metafísico. O amor é apenas um instinto natural pra que nós possamos procriar e deixar o legado da espécie.

O amor prolongado e duradouro só ocorre em ocasiões excepcionais, oque nos sentimos é paixão no primeiro momento e que pode virar ou não um amor verdadeiro, prolongado. Por isso que a sociedade ao longo dos séculos criou mecanismos que perpetuassem o casamento mesmo depois que a paixão acabasse, caso contrário os filhos seriam abandonados ainda pequenos oque acontece nos dias atuais é que esses mecanismos foram exterminados por isso os casamentos não duram mais, principalmente porque foram retirados das mulheres qualquer freio moral com relação ao casamento, além da sociedade ter criado vários benefícios para que elas não invistam em um relacionamento duradouro pos ha diversas vantagens para as mulheres abandonarem o barco do casamento, guarda de filhos, pensão alimentícia, divisão de bens (que na maioria dos casos a mulher não contribuiu para que esses bens se formassem) além de que para as mulheres não fica nada feio ser sustentada por terceiros, seja seus pais ou estado.

De acordo com os psicólogos john money e doroty tenov o estado mental alterado típico da paixão dura entre 18 meses e 3 anos, a paixão dura entre 1 ano e meio e 3 anos... Esse limite tem explicação biológica, nosso organismo não aguentaria por muito tempo as demandas da paixão, se ficassemos apaixonados para sempre provavelmente nosso corpo ficaria se definhando até não aguentar mais, o paixonado no auge da paixão, não dorme direito, não come direito, não consegue focar bem a sua vida. Nosso corpo não aguentaria viver assim para sempre. É durante esse intenso período de aproximação que o casal cria as conexões neurais que podem caminhar ou não para uma forte ligação emocional, isso significa que a paixão é apenas uma das fases do amor e não sua definição completa.

Eu diria que o fogo da paixão dura bem menos nas mulheres, porque as estatísticas não mentem. Na maioria dos pedidos de divórcio dos casamentos, advinhem quem pede o divórcio? São as mulheres que pedem o divórcio entre 70 e 80% dos casos, claro que isso atualmente não se deve ao fato apenas de que a paixão acabou, acontece que agora ja não ha mais freio moral para a perpetuação dos casamento ou seja, isso significa que a décadas atrás as mulheres também se entediavam mas continuavam casadas porque havia uma imperativo moral e social que fazia co que elas aceitassem o fim da paixão mas continuassem casadas.

Perceberam que a gente nunca vê campanhas feministas contra o casamento? Como podem mulheres detestarem os homens, porém serem a favor do casamento? É o seguinte: elas querem dispor do casamento como segunda opção, caso não consigam uma brilhante carreira profissional! Elas sabem que é impossível existir empregos destacados para todas as mulheres, então elas querem buscá-los, e caso não consigam, possam dispor do casamento para que alguém lhe dê uma vida melhor que um subemprego, entendeu? Se somos tão repugnantes que não podemos dividir o vagão no metrô, elas também deveriam ser contra o casamento! Pensem nisso!